Pressupostos teóricos da Programação Neurolinguística


Caros leitores, atualmente estou estudando sobre programação neurolinguística (PNL) para um trabalho da faculdade e percebi que este tema é bastante interessante, podendo trazer insights para serem aplicados na nossa vida.


No post de hoje venho falar sobre os pressupostos teóricos em que se baseiam os ensinamentos e descobertas da PNL. Tudo o que será escrito abaixo foi retirado da tese de mestrado da Regina Maria Azevedo intitulada: PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA: TRANSFORMAÇÃO E PERSUASÃO NO METAMODELO.
a) O mapa não é o território:
  • as pessoas reagem às suas próprias percepções da realidade;
  • cada pessoa possui o seu próprio mapa individual do mundo. Nenhum mapa individual do mundo é mais "verdadeiro" ou "real" do que outro qualquer;
  • o significado da comunicação com outra pessoa é a reação que ela provoca naquela pessoa, não obstante a intenção do comunicador;
  • os mapa mais "sábios" e mais "solidários" são aqueles que tornam disponíveis um número mais amplo e mais rico de escolhas, ao contrário de tentarem ser mais "verdadeiros" ou "corretos";
  • as pessoas já possuem (ou possuem em potencial) todos os recursos de que precisam para agir de maneira efetiva;
  • as pessoas fazem as melhores escolhas disponíveis a partir das possibilidades e capacidades que, segundo elas, estão disponíveis no seu modelo de mundo. Qualquer comportamento, por mais louco ou estranho que pareça, é a melhor escolha disponível à pessoa naquele momento - se ela tiver uma escolha mais adequada (dentro do contexto do seu modelo de mundo), terá mais possibilidades de aceitá-lo;
  • as mudanças ocorrem a partir dos recursos adequados ou da ativação do recurso potencial, para um contexto específico, por meio do enriquecimento do mapa de mundo da pessoa.
b) A vida e a "mente" são processos sistêmicos:
  • os processos que ocorrem dentro da pessoa, ou entre pessoas e o seu ambiente, são sistêmicos. Os nossos organismos, as nossas sociedades e o nosso universo formam uma ecologia de sistemas e subsistemas que interagem entre si e influenciam-se mutuamente;
  • não é possível isolar completamente uma parte do sistema do resto deste. As pessoas não podem deixar de influenciar umas às outras. As interações entre elas formam ciclos contínuos de feedback - de tal forma que a pessoa será afetada pelos resultados que as suas próprias ações têm nas outras pessoas;
  • os sistemas são "auto-organizadores" e naturalmente procuram estados de equilíbrio e estabilidade. Não existem falhas, apenas feedback;
  • nenhuma ação, experiência ou comportamento tem significado fora do contexto em que ele surgiu ou fora da reação que ele provoca em seguida. Qualquer comportamento, experiência ou reação pode servir como recurso ou limitação, dependendo da maneira como se adapta no resto do sistema;
  • nem todas as interações do sistema encontram-se no mesmo nível. O que é positivo em um nível pode ser negativo em outro. É útil separar o comportamento da "identidade" - separar a intenção positiva, a função, a crença, etc., que gera o comportamento do comportamento em si.
  • em algum nível, todo comportamento tem (ou teve) uma "intenção positiva". Ele é ou foi percebido como adequado, a partir do contexto em que foi estabelecido, do ponto de vista da pessoa que está expressando o comportamento. É mais fácil e mais produtivo responder à intenção em vez de à expressão do comportamento problemático;
  • os ambientes e contextos mudam. A mesma ação nem sempre produzirá o mesmo resultado. Para adaptar-se e sobreviver de maneira bem-sucedida, um membro do sistema precisa de certa quantidade de flexibilidade. Essa deve ser proporcional à variação no resto do sistema. À medida que o sistema torna-se mais complexo, é necessária uma maior flexibilidade;
  • se o que você está fazendo não está obtendo a reação que deseja, modifique seu comportamento até provocar a reação desejada.

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